Tatarana e Panapaná (Biry Sarkis)
Em um texto ritmado e ilustrações de cores vivas que misturam giz, aquarela e lápis, Biry Sarkis nos conta o ciclo de vida de uma borboleta.
Ela nasce de um ovo bem pequeno, na forma de lagarta. Nessa fase da vida, é chamada aqui de “Tatarana”...
“Tatarana nasce de um ovo,
Um ovo pequeno,
Bem pequeno,
Pequeno mesmo.”
Ela nasce ao lado de várias outras “Tataranas”. Apesar de pequena, tem muita fome e, quanto mais folha come, mais cresce.
Tem pelos que queimam e parecem espinhos. Isso a protege, para que não vire comida de passarinho. Também por isso, tem gente que acha que ela é feia e má. Aí, ela tem sono e dorme, dorme, dorme...
Cresce tanto que, um dia, Tatarana dorme e acorda borboleta, ou melhor, “Panapaná”, com pernas finas e asas coloridas. Agora, todos a amam, acham bonita e querem ver dançar. Não come mais, só bebe água. Tem Panapaná para todo lado...
“Todas estão batendo suas asas
Com leveza pelo ar,
Com antenas atentas,
Todas procurando um par”
Depois de encontrar outra Panapaná, as duas deixam ovos bem pequenos em uma folha, a história recomeça, e continua, continua, continua...
Ficha técnica:
Autor e ilustrador: Biry Sarkis
Gênero: Literatura Infantojuvenil
Tema: Descoberta, Natureza, Bicho, Planta, Meio ambiente
Página: 44